Após um período longo de ausência - afazeres nada agradáveis têm me tomado muito tempo - volto para discorrer novamente sobre futebol. Não estou inspirado para reflexões mais importantes, portanto aproveito a data da final da Champions League no intuito de tecer comentários a respeito do jogo e de como enxergo o esporte bretão. O Barcelona venceu o Manchester United com autoridade, 2x0, oferecendo aos torcedores que foram ao Olímpico de Roma e aos milhões de telespectadores que mundo afora viram o jogo pela TV, um grande espetáculo. Bola no chão, toques de pé em pé, jogo verticalizado, sempre objetivando fustigar o adversário. O estilo do time catalão começou a dar certo desde os 10 minutos da primeira etapa, quando numa jogada cuja origem se deu no meio campo cerebral do Barça, o excelente Iniesta avançou pela meia direita dos Devils e tocou para Eto'o, este dominou, cortou Vidic e, de bico, venceu Van der Sar. Daí para frente os ingleses não viram mais a cor da bola. No segundo tempo, foi só administrar na base da técnica e do toque de bola e matar a peleja com a cabeçada certeira do baixinho Messi, após cruzamento "com a mão" do soberbo Xavi.
O Manchester é um time injustificadamente badalado, pois apresenta um futebol robotizado, sem brilho, de pouca técnica, calcado sobretudo na força física e no jogador mais lobbista da história (junto com Rogério Ceni), o português Cristiano Ronaldo, que mais uma vez deu mostras de ser amarelão em decisões, sem conseguir fazer com que suas firulinhas inúteis pudessem dar algum resultado diante da marcação catalã, muito bem armada, por sinal, pelo técnico Josep Guardiola, ele, que aos 38 anos, é uma grata revelação do meio futebolístico, um sinal de ideias inovadoras mescladas com competência à tradição ofensivista do Barça. A vitória azul-grená me deixa contente porque foi a vitória de quem prima por um futebol, acima de tudo, bem jogado. Quem tem meio campistas como Iniesta e Xavi, homens que tratam a bola com técnica e maestria, merece as mais intensas congratulações. O Barcelona é um time leve e insinuante, prova cabal de que mesmo no futebol europeu, no qual o lado físico é tão valorizado, o que prevalece é o futebol criativo, ofensivo, pautado pela qualidade dos jogadores. Enquanto muitos treinadores e comentaristas bradam o lugar comum de que é preciso um jogador de porte e de força como referência para atuar no ataque, a linha de frente do Barça tem Eto'o e Messi, ambos jogadores de constituição física nada avantajada. Deve-se ressaltar ainda que a equipe conta com vários jogadores, dentre os principais do elenco inclusive, que são pratas da casa, algo que deve servir de lição para muitos cartolas tupiniquins, que investem rios de dinheiro (que muitas vezes não possuem) em cobras criadas no final da carreira, jogadores cujo rendimento é duvidoso ou que utilizam os clubes como vitrines de momento.
Por isso tudo, parabéns Barcelona! Chore Cristiano Ronaldo, chore Alex Ferguson presunçoso, chore Manchester, time sem brilho!
O Manchester é um time injustificadamente badalado, pois apresenta um futebol robotizado, sem brilho, de pouca técnica, calcado sobretudo na força física e no jogador mais lobbista da história (junto com Rogério Ceni), o português Cristiano Ronaldo, que mais uma vez deu mostras de ser amarelão em decisões, sem conseguir fazer com que suas firulinhas inúteis pudessem dar algum resultado diante da marcação catalã, muito bem armada, por sinal, pelo técnico Josep Guardiola, ele, que aos 38 anos, é uma grata revelação do meio futebolístico, um sinal de ideias inovadoras mescladas com competência à tradição ofensivista do Barça. A vitória azul-grená me deixa contente porque foi a vitória de quem prima por um futebol, acima de tudo, bem jogado. Quem tem meio campistas como Iniesta e Xavi, homens que tratam a bola com técnica e maestria, merece as mais intensas congratulações. O Barcelona é um time leve e insinuante, prova cabal de que mesmo no futebol europeu, no qual o lado físico é tão valorizado, o que prevalece é o futebol criativo, ofensivo, pautado pela qualidade dos jogadores. Enquanto muitos treinadores e comentaristas bradam o lugar comum de que é preciso um jogador de porte e de força como referência para atuar no ataque, a linha de frente do Barça tem Eto'o e Messi, ambos jogadores de constituição física nada avantajada. Deve-se ressaltar ainda que a equipe conta com vários jogadores, dentre os principais do elenco inclusive, que são pratas da casa, algo que deve servir de lição para muitos cartolas tupiniquins, que investem rios de dinheiro (que muitas vezes não possuem) em cobras criadas no final da carreira, jogadores cujo rendimento é duvidoso ou que utilizam os clubes como vitrines de momento.
Por isso tudo, parabéns Barcelona! Chore Cristiano Ronaldo, chore Alex Ferguson presunçoso, chore Manchester, time sem brilho!