A marcha da maconha, manifestação de rua em defesa da legalização da erva, parou várias ruas de São Paulo no último sábado, dia 21/05. O ato, por força de seu próprio despropósito, havia sido proibido segundo determinação judicial, mesmo assim os manifestantes deram de ombros para a lei e realizaram o protesto. Estranho paradoxo que os adeptos da legalização tenham desprezado a ordem da Justiça ao mesmo tempo que se revoltam a favor de algo a ser legalizado. Gente que desconhece a função e o funcionamento das leis da sociedade, mas que no entanto pede uma lei que lhe seja conveniente.
O absurdo de quem opera na ilegalidade querendo legalizar algo despropositado, por si só já fez perder a razão dos envolvidos. Seria desnecessário frisar, em se tratando dessas pessoas, que existem caminhos institucionais para que opiniões sejam manifestadas e debatidas e para que se proponham leis, contudo, não é possível falar em lei quando se passa por cima delas. Isso já bastaria para encerrarmos a discussão, mas afinal, qual motivo haveria para que a maconha fôsse legalizada? Acabar com o tráfico? Mesmo que houvesse possibilidade disso, acabar com tráfico de maconha? E a cocaína, o crack, o ecstasy, as drogas novas de laboratório, muito mais pesadas? Então, teriam que ser legalizadas também. Puro caos! A maconha faz bem à saúde? Não, muito pelo contrário, só faz mal, a menos que ministrada em dosagens específicas, em casos igualmente específicos e sob o acompanhamento de um médico, o que ainda requer comprovação científica, e que evidentemente não é o caso de quem esteja pedindo a legalização. E os terríveis transtornos que a erva causa à família de um viciado? E os custos do tratamento? A maconha não vicia? Não, e os dados comprovando que em grande parcela dos casos ela é o primeiro degrau na escalada para o uso de outras drogas de efeito alucinógeno mais acentuado? Não existe nenhuma justificativa lógico-racional para que a maconha seja legalizada, só restando apenas o infame resquício e a ilusão da contracultura dos anos 1960-70, ao acreditar que drogas possam conter algo de positivo. Balela, lixo. Só os insensatos defendem a legalização.
O cigarro e as bebidas alcoólicas são drogas legalizadas e, apesar de serem proibidas para menores de 18 anos, é sabido que praticamente ninguém respeita tal determinação (respeito às leis?; no Brasil?...). No caso do tabaco, há até cerca de 20 anos, era vinculado em propagandas de todos os tipos de mídia, associado ao esporte, à aventura, à independência e ao poder. Marketing absolutamente falso e nefasto. Vitória do anti-tabagismo, as propagandas relativas ao tabaco foram abolidas, todavia o fumo vem fazendo adeptos em idade cada vez mais jovem, efeito, pode-se supor, de uma certa visão relativista, condescendente e permissiva sobre as drogas. Bem pior com relação ao álcool, não só legal, mas socialmente aceito, mais do que nunca, hoje em dia, como o era o cigarro em tempos passados, associado aos mais diversos fatores positivos. Quem já parou para pensar minimamente nas propagandas de cerveja entende bem o que é isso: praia, sol, calor, sorrisos, felicidade, agito, mulheres e seus traseiros, rapazes fortes. Cérebro? Bem, aí já é outro papo... É claro que não se mostra o day after da bebedeira: vômito, ressaca, coma alcoólico, brigas, acidentes de trânsito. Problema social: onde estão os “jovens politizados” que tanto adoram essa adjetivação - S O C I A L? Bêbados? Beba com moderação? Use drogas com moderação? Aonde isso vai parar?! Já se tem muita droga legalizada, tudo que não se precisa, é uma a mais. Só os insensatos pensam o contrário.
Quantos dos envolvidos na marcha da insensatez são pessoas cujas vidas estão de alguma forma ligadas com estudos em Humanidades? Um bom número, pode-se imaginar, se bem que aquele sujeito que se mobiliza pedindo legalização de maconha não é bem o que adentra num curso de Humanas com o objetivo de estudar, pois esse costuma se ocupar de assuntos pertinentes e sérios. Quantas páginas de um Irving Babbitt consegue digerir um partícipe dessa marcha? Nenhuma, nenhuma sequer, não há dúvida! Eric Weil? Plutarco? Melhor parar... Quantos dos manifestantes em prol da maconha são os mesmos que não podem nem ouvir falar na possibilidade da presença de policiais - mesmo com toda criminalidade que ali tem grassado - no interior da Cidade Universitária? Pessoal das Humanidades, não só delas, é claro, mas especialmente para quem é gravíssimo a incapacidade de historicizar. Pensam que ainda estamos nos anos de chumbo. Gente fisgada pelos ideologismos e pelas armadilhas da temporalidade. Gente que se tornou de “esquerda” acreditando que essa mesma “esquerda” combatia as ditaduras. Que bobagem, que incapacidade de visão histórico-política! Polícia serve para reprimir, diria um leitor de Foucault, decisionista ególatra e insano, apóstolo de tantos “neoesquerdófilos politizados".
Isso mesmo, serve para reprimir os insensatos, que além do despropósito da causa em questão, adotam um tipo de ato cujos efeitos mais claros são o caos e o prejuízo da circulação das outras pessoas em uma cidade que já não prima pela facilidade de locomoção dos seus habitantes. Esse mesmo pessoal, que faz pose para falar de liberdade, acreditando que ser livre é fazer o que se bem entende. Ah, o elemento centrípeto da liberdade, esse frein vital das sociedades desenvolvidas, essa centelha tão fugaz, esse bálsamo do verdadeiro livre-pensar e do humanismo, esse conceito ausente dentre as mentes da libertinagem, terreno fértil para o vicejar do mais sanguinário estado de natureza hobbesiano. Quem quer a legalização da maconha? Só os insensatos.
O absurdo de quem opera na ilegalidade querendo legalizar algo despropositado, por si só já fez perder a razão dos envolvidos. Seria desnecessário frisar, em se tratando dessas pessoas, que existem caminhos institucionais para que opiniões sejam manifestadas e debatidas e para que se proponham leis, contudo, não é possível falar em lei quando se passa por cima delas. Isso já bastaria para encerrarmos a discussão, mas afinal, qual motivo haveria para que a maconha fôsse legalizada? Acabar com o tráfico? Mesmo que houvesse possibilidade disso, acabar com tráfico de maconha? E a cocaína, o crack, o ecstasy, as drogas novas de laboratório, muito mais pesadas? Então, teriam que ser legalizadas também. Puro caos! A maconha faz bem à saúde? Não, muito pelo contrário, só faz mal, a menos que ministrada em dosagens específicas, em casos igualmente específicos e sob o acompanhamento de um médico, o que ainda requer comprovação científica, e que evidentemente não é o caso de quem esteja pedindo a legalização. E os terríveis transtornos que a erva causa à família de um viciado? E os custos do tratamento? A maconha não vicia? Não, e os dados comprovando que em grande parcela dos casos ela é o primeiro degrau na escalada para o uso de outras drogas de efeito alucinógeno mais acentuado? Não existe nenhuma justificativa lógico-racional para que a maconha seja legalizada, só restando apenas o infame resquício e a ilusão da contracultura dos anos 1960-70, ao acreditar que drogas possam conter algo de positivo. Balela, lixo. Só os insensatos defendem a legalização.
O cigarro e as bebidas alcoólicas são drogas legalizadas e, apesar de serem proibidas para menores de 18 anos, é sabido que praticamente ninguém respeita tal determinação (respeito às leis?; no Brasil?...). No caso do tabaco, há até cerca de 20 anos, era vinculado em propagandas de todos os tipos de mídia, associado ao esporte, à aventura, à independência e ao poder. Marketing absolutamente falso e nefasto. Vitória do anti-tabagismo, as propagandas relativas ao tabaco foram abolidas, todavia o fumo vem fazendo adeptos em idade cada vez mais jovem, efeito, pode-se supor, de uma certa visão relativista, condescendente e permissiva sobre as drogas. Bem pior com relação ao álcool, não só legal, mas socialmente aceito, mais do que nunca, hoje em dia, como o era o cigarro em tempos passados, associado aos mais diversos fatores positivos. Quem já parou para pensar minimamente nas propagandas de cerveja entende bem o que é isso: praia, sol, calor, sorrisos, felicidade, agito, mulheres e seus traseiros, rapazes fortes. Cérebro? Bem, aí já é outro papo... É claro que não se mostra o day after da bebedeira: vômito, ressaca, coma alcoólico, brigas, acidentes de trânsito. Problema social: onde estão os “jovens politizados” que tanto adoram essa adjetivação - S O C I A L? Bêbados? Beba com moderação? Use drogas com moderação? Aonde isso vai parar?! Já se tem muita droga legalizada, tudo que não se precisa, é uma a mais. Só os insensatos pensam o contrário.
Quantos dos envolvidos na marcha da insensatez são pessoas cujas vidas estão de alguma forma ligadas com estudos em Humanidades? Um bom número, pode-se imaginar, se bem que aquele sujeito que se mobiliza pedindo legalização de maconha não é bem o que adentra num curso de Humanas com o objetivo de estudar, pois esse costuma se ocupar de assuntos pertinentes e sérios. Quantas páginas de um Irving Babbitt consegue digerir um partícipe dessa marcha? Nenhuma, nenhuma sequer, não há dúvida! Eric Weil? Plutarco? Melhor parar... Quantos dos manifestantes em prol da maconha são os mesmos que não podem nem ouvir falar na possibilidade da presença de policiais - mesmo com toda criminalidade que ali tem grassado - no interior da Cidade Universitária? Pessoal das Humanidades, não só delas, é claro, mas especialmente para quem é gravíssimo a incapacidade de historicizar. Pensam que ainda estamos nos anos de chumbo. Gente fisgada pelos ideologismos e pelas armadilhas da temporalidade. Gente que se tornou de “esquerda” acreditando que essa mesma “esquerda” combatia as ditaduras. Que bobagem, que incapacidade de visão histórico-política! Polícia serve para reprimir, diria um leitor de Foucault, decisionista ególatra e insano, apóstolo de tantos “neoesquerdófilos politizados".
Isso mesmo, serve para reprimir os insensatos, que além do despropósito da causa em questão, adotam um tipo de ato cujos efeitos mais claros são o caos e o prejuízo da circulação das outras pessoas em uma cidade que já não prima pela facilidade de locomoção dos seus habitantes. Esse mesmo pessoal, que faz pose para falar de liberdade, acreditando que ser livre é fazer o que se bem entende. Ah, o elemento centrípeto da liberdade, esse frein vital das sociedades desenvolvidas, essa centelha tão fugaz, esse bálsamo do verdadeiro livre-pensar e do humanismo, esse conceito ausente dentre as mentes da libertinagem, terreno fértil para o vicejar do mais sanguinário estado de natureza hobbesiano. Quem quer a legalização da maconha? Só os insensatos.