A resposta já pode ser dada de cara, isto é, servem apenas para fomentar discussões inúteis e acirrar desnecessariamente as rivalidades clubísticas.
Na última quarta feira, dia 23/09, Cruzeiro e Palmeiras fizeram o jogo isolado que completou a 25a. rodada do Brasileiro 2009. A partida foi transferida para o meio da semana a pedido da Rede Globo, emissora que presta péssimos serviços ao país. Como destacou o excelente jornalista Mauro Cezar Pereira, da ESPN Brasil, o erro já começou aí, pois foi um duelo envolvendo o líder do campeonato, com todas as atenções voltadas para ele, exibido por dois canais da TV aberta, um jogo que atraiu a máxima atenção, sendo que um erro da arbitragem daria margem para discussões infindáveis, como de fato aconteceu.
O árbitro Evandro Rogério Roman, que já havia cometido alguns equívocos gritantes ao apitar outros jogos do certame, inclusive errando absurdamente contra o próprio Palmeiras quando este enfrentou o Goiás no primeiro turno, foi acusado de não ter apitado vários pênaltis pró Cruzeiro. Segundo José Roberto Wright, da Globo, Oscar Roberto Godói, da Band e Renato Maurício Prado, da Sportv, que nem é do ramo da arbitragem, teria havido de 2 pênaltis para mais a favor da equipe estrelada. O último dos três senhores chegou ao ridículo de afirmar que se o árbitro quisesse, poderia ter marcado tranquilamente 5 ou 6 pênaltis. Nada leva a crer que uma tal opinião possa ser imparcial, uma vez que nenhum observador neutro em estado mental de sanidade seria capaz de endossá-la. Sou palmeirense, portanto tampouco sou neutro, porém, despindo-me ao máximo da paixão, posso afirmar que houve dois lances discutíveis, Jumar em cima de Fabrício, Figueroa em cima de Diego Renan. No primeiro, pênalti, no segundo, uma disputa onde ambos os jogadores se enroscam, sem que o lateral alviverde tenha prevalecido na suposta ação faltosa. Chega-se à ponderação de que o árbitro poderia no máximo ter apitado duas penalidades para o Cruzeiro, o que é bem diferente de 5 ou 6, sr. Renato.
Wright e Godói, quando analisam os lances, se colocam como donos da verdade, coisa que não são, nem de longe. Duvido que eles próprios marcassem 5 ou 6 pênaltis num jogo, ao que me consta jamais marcaram. Mesmo vendo e revendo a imagem trocentas vezes, recurso que o árbitro não possui dentro do gramado, a análise é interpretativa em vários casos. Depois que o lance não tem mais volta, não adianta e nem há motivo para ficar batendo na tecla, já que isso pode, dependendo do alarde que a discussão ganhar, condicionar a arbitragem nas rodadas seguintes. Não duvido que seja esse o objetivo de parte da imprensa com relação ao Palmeiras.
E por falar em alarde, jamais vi a imprensa esportiva abordar tanto o tema quando o time envolvido não é o Palmeiras, mais um motivo para pensar que as opiniões nem sempre sejam isentas. Por que não falaram nada quando o sr. Roman operou o Palmeiras em Goiânia? Por que se calaram quando o próprio Cruzeiro foi prejudicado pelo mesmo árbitro em partida contra o São Paulo, também nesse campeonato? Por que fizeram vistas grossas quando o time de Itaquera venceu o Inter graças a dois gols em impedimento e, na rodada seguinte, empatou com o Botafogo devido a erros monumentais de arbitragem a seu favor? É sabido que tanto Globo quanto Band são anti-Palmeiras e altamente tendenciosas em favor do rival da zona Leste. Onde fica o respeito para com a imensa torcida palestrina? Roman pegou considerável suspensão após o jogo. Estranho, porque só agora, apenas quando o suposto favorecido é o Palmeiras e depois desse árbitro já ter errado tanto? No mais, a CBF está distante de ser uma entidade que mereça crédito.
Avante Palmeiras, mesmo com muitos secando e fazendo de tudo para que o título não venha, mesmo com um elenco formado por tantos cabeças de bagre, a chance de título existe e a liderança vem sendo firmemente mantida!
Em discussões depois da partida, cheguei a escutar que houve 8 pênaltis para o Cruzeiro. Sandices do tipo exacerbam a rivalidade, fazem aumentar a violência, em nada contribuem com o esporte. É preciso que a imprensa esportiva pontue suas análises com base na isenção, é uma questão de ética e responsabilidade. Poucos são os veículos que agem assim. A imprensa esportiva no Brasil é sensacionalista e prostituta.
Na última quarta feira, dia 23/09, Cruzeiro e Palmeiras fizeram o jogo isolado que completou a 25a. rodada do Brasileiro 2009. A partida foi transferida para o meio da semana a pedido da Rede Globo, emissora que presta péssimos serviços ao país. Como destacou o excelente jornalista Mauro Cezar Pereira, da ESPN Brasil, o erro já começou aí, pois foi um duelo envolvendo o líder do campeonato, com todas as atenções voltadas para ele, exibido por dois canais da TV aberta, um jogo que atraiu a máxima atenção, sendo que um erro da arbitragem daria margem para discussões infindáveis, como de fato aconteceu.
O árbitro Evandro Rogério Roman, que já havia cometido alguns equívocos gritantes ao apitar outros jogos do certame, inclusive errando absurdamente contra o próprio Palmeiras quando este enfrentou o Goiás no primeiro turno, foi acusado de não ter apitado vários pênaltis pró Cruzeiro. Segundo José Roberto Wright, da Globo, Oscar Roberto Godói, da Band e Renato Maurício Prado, da Sportv, que nem é do ramo da arbitragem, teria havido de 2 pênaltis para mais a favor da equipe estrelada. O último dos três senhores chegou ao ridículo de afirmar que se o árbitro quisesse, poderia ter marcado tranquilamente 5 ou 6 pênaltis. Nada leva a crer que uma tal opinião possa ser imparcial, uma vez que nenhum observador neutro em estado mental de sanidade seria capaz de endossá-la. Sou palmeirense, portanto tampouco sou neutro, porém, despindo-me ao máximo da paixão, posso afirmar que houve dois lances discutíveis, Jumar em cima de Fabrício, Figueroa em cima de Diego Renan. No primeiro, pênalti, no segundo, uma disputa onde ambos os jogadores se enroscam, sem que o lateral alviverde tenha prevalecido na suposta ação faltosa. Chega-se à ponderação de que o árbitro poderia no máximo ter apitado duas penalidades para o Cruzeiro, o que é bem diferente de 5 ou 6, sr. Renato.
Wright e Godói, quando analisam os lances, se colocam como donos da verdade, coisa que não são, nem de longe. Duvido que eles próprios marcassem 5 ou 6 pênaltis num jogo, ao que me consta jamais marcaram. Mesmo vendo e revendo a imagem trocentas vezes, recurso que o árbitro não possui dentro do gramado, a análise é interpretativa em vários casos. Depois que o lance não tem mais volta, não adianta e nem há motivo para ficar batendo na tecla, já que isso pode, dependendo do alarde que a discussão ganhar, condicionar a arbitragem nas rodadas seguintes. Não duvido que seja esse o objetivo de parte da imprensa com relação ao Palmeiras.
E por falar em alarde, jamais vi a imprensa esportiva abordar tanto o tema quando o time envolvido não é o Palmeiras, mais um motivo para pensar que as opiniões nem sempre sejam isentas. Por que não falaram nada quando o sr. Roman operou o Palmeiras em Goiânia? Por que se calaram quando o próprio Cruzeiro foi prejudicado pelo mesmo árbitro em partida contra o São Paulo, também nesse campeonato? Por que fizeram vistas grossas quando o time de Itaquera venceu o Inter graças a dois gols em impedimento e, na rodada seguinte, empatou com o Botafogo devido a erros monumentais de arbitragem a seu favor? É sabido que tanto Globo quanto Band são anti-Palmeiras e altamente tendenciosas em favor do rival da zona Leste. Onde fica o respeito para com a imensa torcida palestrina? Roman pegou considerável suspensão após o jogo. Estranho, porque só agora, apenas quando o suposto favorecido é o Palmeiras e depois desse árbitro já ter errado tanto? No mais, a CBF está distante de ser uma entidade que mereça crédito.
Avante Palmeiras, mesmo com muitos secando e fazendo de tudo para que o título não venha, mesmo com um elenco formado por tantos cabeças de bagre, a chance de título existe e a liderança vem sendo firmemente mantida!
Em discussões depois da partida, cheguei a escutar que houve 8 pênaltis para o Cruzeiro. Sandices do tipo exacerbam a rivalidade, fazem aumentar a violência, em nada contribuem com o esporte. É preciso que a imprensa esportiva pontue suas análises com base na isenção, é uma questão de ética e responsabilidade. Poucos são os veículos que agem assim. A imprensa esportiva no Brasil é sensacionalista e prostituta.