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sábado, 24 de agosto de 2013

Cubanizando - ou da "democracia" à brasileira


E eis que começam a desembarcar no Brasil os médicos cubanos recrutados pelo governo do PT, em claro conluio com a ditadura castrista. Duas ditaduras esquerdistas em conluio, dois governos autoritários mancomunados, por isso fico estarrecido quando vira e mexe vejo algum sujeito dando declarações impensadas sobre o fato da democracia brasileira estar consolidada. Trata-se de uma típica postura irresponsável, ao léu, sem qualquer confrontação atenta com o se passa por aqui desde 2003. Democracia por quê? Por que existem eleições?! Vão ler Tocqueville, seus imbecis!
O Poder Judiciário, aquele que parecia ser o último bastião do pouco de democracia restante no Brasil, já não dá mostras tão nítidas de tal panorama: Dias Toffoli, Lewandowski, em relação ao qual pululam suspeitas de manipulação de contas do PT e agora também Barroso, que brindou a nação com um discurso vergonhoso, totalmente oposto ao resultado do julgamento da Ação Penal 470 no final de 2012, revelam a paulatina estratégia de submeter a justiça ao Executivo. O mais novo ministro, cirurgicamente indicado com o objetivo de tentar limpar a sujeira petista, independentemente das gritantes evidências contra o partido, mais do que rapidamente tratou de despolitizar o Mensalão e subtrair-lhe o caráter de modus operandi não só relacionado à corrupção em si, mas à aniquilação de uma democracia ainda em estágio inicial de construção e a cooptação dos agentes políticos em nome de um projeto de permanência duradoura no poder. O que justamente diferencia a corrupção petista de outros episódios do tipo, não um agravante do próprio delito, mas uma forma de torná-la muito mais avassaladora enquanto mecanismo de perpetração ditatorial, Barroso procurou descaracterizar desde o primeiro momento.
Voltando aos médicos cubanos, entretanto, que aqui chegam sem a necessidade do Revalida, primeiro grande absurdo que perfaz mais uma ação criminosa do governo petista, fica uma pergunta no ar: quantos destes são realmente médicos? Sim, de vez que pelo que se sabe a respeito da mais do que óbvia intenção do PT de estabelecer o gramscianismo no Brasil, algo que o partido já conseguiu em escala altamente significativa, há fortes suspeitas de que a leva de médicos vinda da ilha dos horrores seja na verdade uma leva de agentes comunistas prontos a fazer com que a disseminação de ideias esquerdistas ganhe ainda mais corpo. No caso de serem realmente médicos, ou pelo menos de haver uma parcela de profissionais da medicina dentre eles, como não ficar chocado diante de uma relação de trabalho como a que se configura neste projeto dos governos do Brasil e de Cuba? O salário será primeiramente repassado aos mandatários castristas e só então pago aos médicos. Onde já se viu coisa dessas?! É uma inversão escabrosa da normalidade, na qual o cidadão paga impostos para o governo, em tese, para ter retorno. O que se apresenta no caso, contudo, nada mais é do que o governo cubano sequestrando o salário dos médicos para depois lhes pagar uma quantia arbitrária, estabelecida sabe-se lá a partir de quais convenções. Trocando em miúdos, o governo do Brasil paga para o governo cubano e este por sua vez paga uma parte do saldo para os médicos, isto é, o PT financia a ditadura cubana às custas do dinheiro do cidadão brasileiro. É para se estranhar ou para considerar trivial em vista dessa mixórdia envolver governos ideologicamente alinhados em torno do comunismo?! Das duas uma: se esses médicos não forem agentes comunistas, são degredados pelo regime cubano que irão trabalhar praticamente como escravos no Brasil. E, na segunda hipótese, se algum deles acreditar ingenuamente que poderá solicitar asilo político em terras tupiniquins, que tire o cavalinho da chuva, pois além de não ser atendido, seria o mesmo que trocar a masmorra pelo calabouço. As palavras do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foram categóricas: "o governo irá até o fim, sem retroceder", ou seja, mesmo que a importação desses comunistas, digo, escravos, digo, médicos, forme contornos de conotação inconstitucional, isso é o de menos para o PT. A ditadura gramsciana é absolutamente real!
Antes de dar fim, cabe tecer certas apreciações acerca das denúncias da formação de cartel na ampliação da rede metroviária na cidade de São Paulo, envolvendo o governo do tucano Geraldo Alckmin. Ao contrário do que versa a mentalidade deturpada dos esquerdistas, o PSDB está a léguas de distância de poder ser chamado de "neoliberal", seja lá o que isso queira expressar, mas que na visão pejorativa da esquerda faria do tucanato um partido de direita. O PSDB, exceto em um breve período do início do Plano Real, época de FHC e Gustavo Franco, quando se ensaiaram algumas medidas de cunho liberal, sempre foi uma sigla essencialmente keynesiana, cujo objetivo não é outro senão cada vez mais conferir poder ao governo, bastando analisar os discursos de Serra e Alckmin quando o assunto é privatização para tirar as devidas conclusões. As denúncias de cartelização que atingem o governo paulista constituem mais uma prova do viés burocratizante e centro-esquerdista do PSDB, metido com empresários ávidos pelas benesses governamentais: puro e inconfundível capitalismo de Estado ou, SOCIALISMO. Será que Barroso tem razão?!
Indagado sobre a questão, Alckmin e seus correligionários ofereceram as mesmíssimas lacônicas e tangenciais desculpas esfarrapadas tão caras à ignomínia petista. Só mesmo na mentalidade putrefata de intelectualóides e de seus rebentos produzidos pela (des)educação brasileira, gente sórdida a tal ponto de formular e sair por aí vomitando cretinices como "liberal-fascista" sem dar conta de que a segunda parte da qualificação lhes cai como uma luva, incapazes de diferenciar populismo e democracia, bem como de ir além das referências manjadas (e rigorosamente falhas) que perfazem seus cânones, é que o PSDB pode ser dito liberal. PT e PSDB, duas faces da mesma moeda, a moeda de um Brasil vitimado pelo gramscianismo, agora também estendendo sua perfídia em São Paulo

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