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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A importância de não comprar animais


A criança passeia com os pais por um dos tantos shoppings que existem no Brasil, depara-se com a vitrine de um pet shop que vende animais e, como não poderia deixar de ser em se tratando de uma criança normal, encanta-se com os filhotinhos expostos. Após pedidos doces e insistentes, os pais compram um bichinho.
No começo, quando ainda filhote, tudo é festa. Logo, porém, iniciam-se as bagunças, os xixis fora do lugar, os objetos roídos e aquele lindo animalzinho vai virando um transtorno. Quando ele cresce e perde um pouco do fetiche que todo filhote gera, aí então a chance do encanto se esvair por total é grande. E tome bichinho levado para a casa da avó (lembram-se do velho ditado?: "na casa da vovó tudo pode"), bichinho sendo doado, quando não abandonado no meio da rua, ato de supremo desprezo, falta de consideração e crueldade.
Muitas pessoas ainda incorrem no erro de ver num animal, não mais do que um objeto, um brinquedinho, se esquecendo por completo de que ele é um ser vivo, que tem suas necessidades, seus temores, suas exigências, enfim, um animal sempre dá um certo trabalho. Quem quer ter um, precisa estar ciente de suas responsabilidades como proprietário, que não são poucas.
O mais correto hoje em dia, com tantos animais abandonados que vemos por aí, é NÃO COMPRAR ANIMAIS, deixando-se assim de patrocinar um negócio que acarreta tanto sofrimento aos bichos. Quer ter um? Há inúmeros deles esperando urgentemente por um dono nos CCZ´s, na UIPA ou nos sites que oferecem adoção (constam o endereço de dois deles aqui no blog...).
Qual é o papel do cidadão consciente e daqueles que zelam pelo bem-estar dos animais? É proteger e dar abrigo aos nossos amigos bichos, que precisam de segurança e de um lar. Agindo desse modo, inverte-se a lógica do comprador de pet shop ou de canil (ainda bem que hoje em dia canis são bem mais raros do que décadas atrás), pois em vez de colocar mais um animal em potencial circulação, tira-se um deles da praça e leva-se para dentro de casa. Faça isso, dê a sua contribuição, ajude a fazer desse planeta um lugar de menos provações. Depois disso, não se esqueça de castrar seu animalzinho, nada de cruzamentos e ninhadas, pois você não sabe na mão de quem cairão os filhotes.
Lembre-se: a relação Homem-animal mudou e deve ser encarada com reciprocidade e respeito, não a partir de uma ótica vertical e especista, onde o primeiro está acima do segundo.

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